Sou Marcos F. Taschetto, 40 anos, moro em Taubaté/SP, casado, pai, professor, psicólogo e praticante de yoga. Gosto de estudar, de ler, de ouvir meus LPs, de sair com a famíla e de falar sobre o que gosto.
Por 9 anos falei um pouco sobre psicologia, dando aulas sobre relacionamento humano, ética, formação profissional e adolescência. Foi uma experiência muito rica, é estimulante preparar aulas, pesquisar conteúdos e dividir com uma turma esses achados. Mas, deu-se o tempo, e há uns 3 anos decidi permanecer apenas com o consultório e com as aulas de yoga.
Nunca imaginei dar aulas, nem de psicologia e menos ainda de yoga. Nos dois casos fui convidado e a melhor coisa que fiz foi aceitar. Antes de dar aulas, o yoga era pra mim algo que eu gostava, que estudava, que praticava, mas sem maiores comprometimentos. Com alunos te esperando isso muda, é preciso vivenciar o que se ensina, é preciso que isso seja vivo no professor. Dar aulas não me deixou ficar estacionado.
Faz 7 anos que dou aulas de yoga e quase 20 que pratico. Durante esse percurso tive três encontros muito importantes para mim. O 1º foi em 1990 ao conhecer minha primeira professora, Isabel Pardo Rossini, conhecida carinhosamente como Dona Isabel. Nunca vou esquecer seu olhar, seu carinho, seu silêncio. Tenho a impressão que ela investiu em mim, que conseguia ver em mim coisas que eu mesmo mal percebia. Foram momentos doces e à ela serei sempre grato. Desse encontro cheguei a dar algumas aulas como auxiliar dela, mas ainda não era a minha hora.
O 2º encontro foi com os alunos. No começo de 2004 conheci um amigo, Márcio Simi, que também fora aluno de D. Isabel. Praticamos algumas vezes juntos e ele me convidou para dar aulas em sua academia. Mordi a isca. Esse impulso foi fundamental pra mim, me fez andar e aperfeiçoar minha prática. Fui buscar então uma formação em São Paulo na mesma escola de minha professora. Fiquei uns anos na rede DeRose, mas sentia falta de algo e percebia que os alunos precisavam de mais recursos para realizarem os asanas sem dores ou sem se machucarem. Na ocasião tive proveitosas conversas com o professor Sérgio Ferreira que me ajudaram a encontrar um novo caminho.
Tive então o 3º encontro. Conheci o método Iyengar através de Sandro Bosco em sua escola Yoga Dham, em São Paulo. Muito além de uma nova forma de praticar, de novas técnicas, esse encontro tem me levado para o mais profundo, para o mais elevado, para o o mais sutil. E também para o mais simples, para o verdadeiro, para o possível. Impressionante como o yoga é algo que se vai descobrindo, se achando. Uma verdade que vai sendo revelada através da prática pessoal e dos encontros, tanto com os professores como com os alunos.
Agradeço aqui à D. Isabel, aos alunos (de ontem, de hoje e do futuro) e ao Sandro, meu professor, pelos encontros que me levaram e me levam um pouco mais além.
Namastê!
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