Há uma química a ser descoberta na prática de cada asana. Essa reação depende de vários fatores, tais como nossa disposição física e mental no momento, a intensidade que damos ao asana, o tempo de permanência, os asanas anteriores e os posteriores, momento do dia, estado de entrega à prática, tempo de prática, qualidade da prática, entre outras coisas. Todos estes fatores se relacionam e podem produzir experiências únicas, que quase sempre estão acima da nossa intenção e controle. Mas essa química entre a prática, o asana e nossa experiência tem uma equação determinante: o tanto que se dá é o tanto que se recebe.
Uma prática com pouca dedicação será modesta em seus efeitos, o pouco investimento nos trás pouco retorno. No entanto, uma prática feita com vontade, entrega e vigor, nos leva para além da nossa zona de conforto, e torna-se uma prática concreta de transformação e superação. Conquistamos novos territórios em nós mesmos. No yoga essa atitude chama-se bhava, que é o sentimento intenso de amor, fé e devoção para com o que estamos fazendo. O estado de bhava abre portas, permite cruzar montanhas.
Diante da nossa entrega e dedicação, o asana responde despertando em nós força, clareza, bem estar e uma nova consciência. E aqui fica uma dica: nesse negócio não economize (ou fique na preguiça), invista!
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