16 de jun. de 2011

Saiu na Istoé



A edição passada da revista Istoé teve como capa uma reportagem sobre yoga. A matéria baseia-se numa recente pesquisa científica sobre o impacto positivo da prática no tratamento contra o câncer. Divulgações desse tipo têm sido constantes na mídia, e, de modo geral, isso é bom. O yoga vem chegando aos poucos no ocidente e ultimamente está chegando com o carimbo do produto cientificamente comprovado. Isso equivale a dizer que algo é verdadeiro, oficial, que não é falso.

O que não poderia ser imaginado há alguns anos atrás, hoje é fato em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. A própria reportagem cita alguns hospitais brasileiros que têm o yoga como uma opção de auxílio no tratamento do câncer. Esse reconhecimento é bom em vários aspectos, entre eles o de tornar um saber milenar mais democrático, mais acessível. Lembra o propósito e lema de Iyengar: “o yoga é para todos”. Quantas pessoas não chegam no yoga pela doença e pelo sofrimento? Muitas. E cada vez mais chegam com uma indicação médica. Muitas dessas pessoas acabam ficando e aprofundado sua prática, vão além do que se considera tratamento. Deixam de ser pacientes e se tornam praticantes.

Mas aqui cabe um ponto importante, que é lembrar qual é o propósito maior do yoga. Yoga não é um tratamento médico, nem fisioterápico, nem psicoterápico, nem estético, nem relaxante, nem nenhum outro. Yoga é um caminho de libertação, de autoconhecimento, de integração. Yoga é uma maneira de se viver. Traz benefícios? Sim, e muitos, e para todos, mas que esses benefícios não camuflem e desviem daquilo que realmente faz diferença na vida, a consciência e o autoconhecimento.

Leia aqui a matéria inteira:
http://www.istoe.com.br/reportagens/140391_TODO+O+PODER+DA+IOGA

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