Outro dia durante a aula fui corrigir uma aluna, quando me aproximei ela disse brincando: "O que será que está errado agora". Na verdade não havia nada de errado, era apenas uma questão de ajuste da postura. Mas esse comentário me fez reviver uma sensação que tive quando comecei a praticar o método Iyengar.
Antes praticava os asanas de maneira solta, sem observar detalhes e alinhamentos, dava mais importância para e estética do que para a precisão, além de também não usar acessórios. Ao começar o curso de formação me deparei com uma prática bem diferente, e confesso, um pouco frustrante. Há todo momento havia uma correção a ser feita, há todo momento era apontado que algo estava faltando, que ainda não estava bom. Isso foi me chateando, me deixando irritado, será que nunca iria fazer certo? Achei o método exagerado, exigente demais, não havia um momento de tranquilidade. Tal como minha aluna, quando meu professor se aproximava eu também pensava: "vamos ver o que está errado agora".
Aos poucos essa sensação foi se dissipando, foi dando lugar a uma outra. Passei a querer ser mais corrigido, pois quando isso acontecia acabava aprendendo mais sobre o asana e sobre meu corpo. Ser corrigido era uma oportunidade de mudança, de aperfeiçoamento. E isso é bom, essa é a idéia de se praticar, ser agente de uma real transformação em si mesmo. Mas o que mudou de fato a minha sensação de ser errado, de não estar acertando, foi quando me dei conta do que estava realmente querendo. Queria apenas ser perfeito! (Aí, aí, aí....). Queria fazer asanas que fossem admirados por serem irretocáveis, perfeitos, e não motivo de correção e melhoras. Ser corrigido era uma rasteira no meu orgulho, na minha humilde pretensão de ser perfeito.
Hoje minha pretensão é outra, quero praticar mais e descobrir mais, e para isso a correção é uma benção.
Antes praticava os asanas de maneira solta, sem observar detalhes e alinhamentos, dava mais importância para e estética do que para a precisão, além de também não usar acessórios. Ao começar o curso de formação me deparei com uma prática bem diferente, e confesso, um pouco frustrante. Há todo momento havia uma correção a ser feita, há todo momento era apontado que algo estava faltando, que ainda não estava bom. Isso foi me chateando, me deixando irritado, será que nunca iria fazer certo? Achei o método exagerado, exigente demais, não havia um momento de tranquilidade. Tal como minha aluna, quando meu professor se aproximava eu também pensava: "vamos ver o que está errado agora".
Aos poucos essa sensação foi se dissipando, foi dando lugar a uma outra. Passei a querer ser mais corrigido, pois quando isso acontecia acabava aprendendo mais sobre o asana e sobre meu corpo. Ser corrigido era uma oportunidade de mudança, de aperfeiçoamento. E isso é bom, essa é a idéia de se praticar, ser agente de uma real transformação em si mesmo. Mas o que mudou de fato a minha sensação de ser errado, de não estar acertando, foi quando me dei conta do que estava realmente querendo. Queria apenas ser perfeito! (Aí, aí, aí....). Queria fazer asanas que fossem admirados por serem irretocáveis, perfeitos, e não motivo de correção e melhoras. Ser corrigido era uma rasteira no meu orgulho, na minha humilde pretensão de ser perfeito.
Hoje minha pretensão é outra, quero praticar mais e descobrir mais, e para isso a correção é uma benção.