5 de fev. de 2013

Somos o que comemos




Foi pela boca que cheguei até o yoga. Lá pelos meus 15 ou 16 anos tive anemia, suponho que pelo rápido crescimento que tive associado à má alimentação. Seguindo as orientações de um médico comecei a me alimentar melhor (nunca me esquecerei da lata de Sustagen), e isso despertou em mim o interesse não só pela alimentação de boa qualidade e alimentos naturais, mas também pela saúde e por hábitos mais saudáveis. Pesquisei alguns livros sobre o assunto, um deles era do professor Hermógenes que apenas citava algo sobre yoga, e dele fui chegando em outros mais específicos.  

A alimentação tem um papel valioso na prática de yoga, e na vida de todos, pois somos feitos de alimentos e eles determinarão não apenas nossa condição física, mas também nossa disposição emocional e mental. Basta ver qual é sua disposição após uma farta feijoada regada a caipirinha ou cerveja, ou então no dia seguinte a um excesso numa festinha de criança cheia de doces, salgadinhos e refrigerantes. Somos o que comemos. E a alimentação vai muito além da ingestão dessa ou daquela quantidade de calorias, ela tem haver com nossa vitalidade e saúde em geral, coisa bem maior do que a forma do corpo.

Tenho aprendido bastante desde o dia que comecei a ler sobre saúde e alimentação. Li e ouvi algumas orientações que me marcaram, algumas eu experimentei por um tempo mas quase todas tornaram se hábitos enraizados. Fiz aqui uma lista de orientações que mais me marcaram ao longo desses anos, são de várias pessoas de diferentes correntes de saber e quase todas possuem algo em comum: são simples e obvias. Faço isso sem nenhuma pretensão de desempenhar a orientação de um nutricionista, e sei que vários itens aqui são questionados por nutricionistas. Experimente, se lhe fizer bem, que bom, se não, deixe para lá.  

- Não coma nada que fuja de você ou que olhe para você.

- Se não estiver com fome, não coma.

- Beba os sólidos e mastigue os líquidos.

- Não beba durante a refeição.

- Agradeça e sinta-se agradecido antes de comer.

- Procure montar um prato com cores fortes e diferentes. 

- Prefira o cru ao cozido, prefira o cozido ao frito, prefira o fresco ao congelado

- Quanto mais in natura mais vitalidade.

- Nem todo alimento considerado bom é bom para você.

- Alimento bom é aquele fácil de se mastigar, digerir e eliminar.

- Evite comer o que precisa ser tirado de saquinhos, caixas, plásticos, vidros.

- Evite comer e beber aquilo que nehum animal come e bebe.

- Observe o estado de limpeza das panelas, pratos e talheres utilizados para fazer e ingerir seu alimento, assim estará o interior de seu corpo.

- Prefira sempre os 4 alimentos básicos do dia a dia na forma integral: sal, açúcar, arroz e farinha.

- Alimento refinado não é alimento, morreu, está finado duas vezes, enterre-o.
  - Saia da mesa com um cantinho no estômago, quase com um pouco de fome ainda.

- Seu estômago não é lixeira, porcaria é no lixo.

- Chupe laranja após as refeições.

- De tempo em tempo faça um pequeno jejum.

- Seu corpo sabe exatamente quanto, como e o que você precisa comer, sua ansiedade é que não deixa ouvi-lo.

2 comentários:

  1. Certeza q o da laranja vc aprendeu com o vô e a vó!

    Parabéns pelo post!

    Mariana, a prima

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    1. Exatamente! Sabedoria dos Fioravanti que já li como uma recomendação de nutricionistas.
      Abração prima

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